Internacionalização: estudante belga conclui estágio no IRR com balanço positivo

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A Comissão de Internacionalização (Cominter) do IRR encerra 2019 comemorando o sucesso de mais uma parceria internacional firmada no decorrer deste ano. Trata-se de um acordo celebrado com o governo belga, que possibilitou a vinda da estudante Maurine Fucito para um estágio de três meses na unidade. Mestre em química, Maurine foi recebida pelo Grupo de Química de Produtos Naturais Bioativos (QPNB) e, de outubro a dezembro, participou de uma série de atividades no IRR, tornando possível uma valiosa troca de conhecimentos.

“Maurine foi acolhida por todos do QPNB e se mostrou muito interessada em aprender as técnicas utilizadas em nossas pesquisas, bem como técnicas utilizadas por outros colegas em diversos laboratórios do IRR, e também apresentou um seminário em inglês para os alunos da pós-graduação. Além de ser uma pessoa fácil de lidar, Maurine fala bem o português e esse fator foi determinante para sua boa adaptação no Brasil. Ela participou de diversas atividades científicas e culturais da Fiocruz Minas, fazendo inclusive parte do nosso coral”, conta a pesquisadora Tânia Maria de Almeida Alves, que supervisionou o estágio da estudante belga.

O acordo que possibilitou a vinda de Maurine está inserido dentro do Programa BRICS, implementado pelo governo belga, com o intuito de fortalecer relações econômicas, culturais e sociais entre a Bélgica e o Brasil, bem como com os demais países do BRICS (Rússia, Índia, china, África do Sul). Para a coordenadora da Cominter, Rafaella Fortini Grenfell, a adesão do IRR ao programa belga reafirma o compromisso da unidade com a valorização da diversidade sociocultural e linguística, o acolhimento de estudantes estrangeiros e a consolidação de projetos internacionais de pesquisa que se baseiam em parcerias sólidas.

“Queremos que nosso instituto evolua na questão da mobilidade e dos acordos bilaterais de cooperação internacional para um novo ciclo de maior e efetiva integração a circuitos globais de pesquisa e conhecimento. Para tanto, estamos trabalhando para promover a diversificação das iniciativas de internacionalização”, destaca Rafaella.

No IRR, Maurine foi apadrinhada pelo assistente administrativo Clésio Moacir dos Santos Júnior, participante do Programa de Padrinho/Madrinha Internacional, criado pela Cominter em 2018, com o intuito de facilitar a adaptação dos estudantes estrangeiros no Brasil. Segundo Maurine, a experiência por aqui foi tão positiva que ela já pensa em voltar.

“Eu aproveitei cada segundo do meu intercâmbio. Eu encontrei pessoas maravilhosas que compartilharam conhecimentos e ideias. Eu aprendi as palavrinhas mineiras. Eu provei todos os pratos mineiros. Eu aprendi a dançar samba, forró e funk. Viajei bastante e consegui ver algumas belezas do estado de Minas Gerais”, conta a estudante. “Quero agradecer todas as pessoas do René Rachou por enriquecer minha experiência, compartilhando suas histórias, cultura ou apenas um sorriso. Todos vocês fizeram esses três meses muito especiais. Cheguei aqui com pouco conhecimento de Minas Gerais e agora sou mineira de coração. Já tenho saudades e já sei que vou voltar”, destaca.