Posto Avançado de Pesquisas Emmanuel Dias

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Posto Avançado de Pesquisas Emmanuel Dias Imagem: Acervo da Fiocruz Minas

No ano de 1907, o Instituto Manguinhos fundou uma filial em Belo Horizonte, Minas Gerais, destinada a realizar pesquisas na área da saúde, que viria a chamar-se Instituto Ezequiel Dias. Esse acontecimento não foi corriqueiro, pois no início do século XX a própria ciência brasileira estava refundando seus pressupostos científicos – com forte influência da microbiologia –, e organizacionais, com a criação de institutos de pesquisa no Rio de Janeiro e em São Paulo. A filial mineira de Manguinhos pertenceu ao Instituto Oswaldo Cruz até o ano de 1936, quando foi estadualizada. Sua fundação é um marco histórico do lento processo de descentralização da ciência brasileira, fora do eixo Rio-São Paulo.

Sete anos após a estadualização do Instituto Ezequiel Dias, Manguinhos voltou a investir na criação de uma unidade em Minas Gerais, desta vez na cidade de Bambuí. Mas porque a escolha recaiu sobre esse local? Em 1940, Amilcar Vianna Martins, pesquisador do Instituto Ezequiel Dias, foi contatado pelo médico Antônio Torres Sobrinho, que atuava em Bambuí, para informar sobre casos suspeitos de Doença de Chagas, o que levou à confirmação de 25 pessoas infectadas.[1] Era a primeira vez, após os relatos de Carlos Chagas em Lassance, que se descobria um número tão grande de casos agudos. Por razões políticas, e pelo fato de Amilcar Martins partir para a Europa, para servir como médico na Segunda Guerra Mundial, a pesquisa foi interrompida. Porém, antes desses desdobramentos, o cientista mineiro entrou em contato com o Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e pediu apoio para as investigações.[2] Segundo ele, “embora o Instituto já fosse estadual, ainda tinha muita ligação com Manguinhos”,[3] e o IOC interessou-se pela questão.

Em dezembro de 1943, o diretor do IOC, Henrique Aragão, convidou o pesquisador Emmanuel Dias, filho de Ezequiel Dias, especialista em Doença de Chagas, a assumir a direção do Centro de Estudos e Profilaxia da Moléstia de Chagas (CEPMC), em Bambuí. Nas palavras de Emmanuel Dias, esse era “o primeiro posto jamais criado para a profilaxia experimental da Doença de Chagas”.[4] A unidade, vinculada à Divisão de Estudos de Endemias do IOC,[5] teve como meta inicial realizar o controle da doença.[6] Na cidade, Emmanuel Dias, junto com os colegas Genard Nóbrega e Francisco Laranja, encontraram uma realidade assustadora, “Eram 45% de crianças infectadas antes dos dez anos. Mais de 90% de infestação domiciliar em várias localidades. Filas intermináveis de pacientes”.[7] Teve início um vasto trabalho de combate aos focos da endemia, e Emmanuel Dias estimou, em reportagem publicada no ano de 1946, a destruição, até aquele momento, de mais de 60.000 barbeiros.[8] A partir de então começou a etapa da profilaxia, e dos estudos clínicos que buscaram compreender os aspectos crônicos da patologia, instaurando um “processo de validação da doença de Chagas como fato científico inquestionável e como questão de saúde pública”.[9]

O trabalho em Bambuí se estendeu para outro município, Uberaba, onde foi realizada ação conjunta entre o CEPMC e o Serviço Nacional de Malária, com aplicação de inseticidas nas casas, para destruição dos triatomíneos.[10] O Centro também estabeleceu parcerias com o governo de Minas Gerais, que cedeu o médico e pesquisador José Pellegrino, vinculado à Secretaria de Saúde e Assistência do Estado, atuante na experimentação do inseticida BHC contra os barbeiros.[11]

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Ação no combate à Doença de Chagas em Bambuí. Imagem: Os terríveis barbeiros. Revista Shell, 1955, n. 72, p. 16. Acervo: Hemeroteca Digital Brasileira, Biblioteca Nacional.

Nos primeiros tempos, o CEPMC funcionava em uma casa alugada. A construção de sede própria só ocorreu com o concurso das três instâncias governamentais. A Prefeitura de Bambuí doou o terreno e o governo de Minas Gerais financiou a construção, finalizada em janeiro de 1951.[12] O imóvel é “uma edificação moderna com planta retangular e dois apêndices: um corpo semicircular em uma das fachadas laterais e uma marquise marcando a entrada. O volume implantado acima do nível da rua principal é caracterizado por uma cobertura de lajes inclinadas formando um perfil em ‘V’”[13] (ver imagem abaixo). Por ocasião das obras, o legislativo da cidade aprovou a mudança do nome da rua em que se localizaria o CEPMC, “que passou a chamar-se Ezequiel Dias, progenitor do dr. Emmanuel Dias e pesquisador universalmente conhecido”.[14] Quando Juscelino Kubitschek assumiu o governo de Minas Gerais, ele ampliou as instalações, assim descritas por Emmanuel Dias: “A parte funcional do pequeno edifício consta de consultório médico […] sala de Raios X, câmara escura, arquivos, sala de chefia, secretaria, laboratórios para análise, microscopia, histologia, entomologia. Há aposentos para acomodação de estagiários ou visitantes. Na parte térrea acham-se depósitos, quartos para servidores ou doentes eventuais. Externamente, há um pequeno pavilhão para preparo de meios de cultura, com quarto-estufa, salas de microscopia e esterilização, além de garagem, gaiolas e tanques para caramujos”.[15] Em 1952, o Conselho Nacional de Pesquisas doou montante para que o IOC adquirisse “raio X, eletrocardiógrafo portátil e eletrocardiógrafo simples”,[16] para o posto de Bambuí.

 

 

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Fachada do Posto Avançado de Pesquisas Emmanuel Dias, Bambuí, Minas Gerais, s.d.. Imagem: Acervo FIOCRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação.

Emmanuel Dias soube articular apoio político e científico para o CEPMC, que recebia a visita de administradores governamentais, pesquisadores brasileiros e estrangeiros. No ano de 1947, o local foi visitado pelo professor Felix Pifona, da Universidade Central da Venezuela, que declarou, “as investigações de Bambuí representam o que há de melhor no gênero em todo o continente”.[17] Em 1952, o dr. C. J. Hackett, diretor do Wellcome Museum of Medical Science, de Londres, conheceu o Centro;[18] que também atraiu a atenção de estudantes de medicina interessados em aprender com a iniciativa: “Sob a direção do Prof. Décio Parreiras, catedrático de Doenças Tropicais da Faculdade Fluminense de Medicina, seguiu para o sertão mineiro uma caravana de acadêmicos […] que estudarão a doença de Chagas […] os estudantes visitaram o Centro de Estudos e Profilaxia da Doença de Chagas, mantido pelo Instituto Manguinhos”.[19]

Emmanuel Dias não estava interessado apenas nas ações científicas do CEPMC, ele declarou: “Precisamos salvar a vida dos milhares de brasileiros do interior. É uma obra social que se impõe e que não pode ser retardada por mais tempo”.[20] O médico conseguiu orquestrar convênio entre o IOC e a Fundação Casa Popular para a construção, em Bambuí, de residências para substituir as chamadas cafuas. Algumas casas foram construídas em terreno doado pela prefeitura, porém, como era exigido que as famílias pagassem aluguel, e tendo em vista a falta de condições financeiras dos beneficiários, o projeto foi interrompido.[21] Assim, a presença do CEPMC em Bambuí movimentou a cidade e os arredores em diversos sentidos: ampliou a prestação de serviços públicos e de atendimento médico à população, proporcionou trabalho para moradores locais, deu visibilidade nacional e internacional ao município, que atraiu pesquisadores e administradores públicos.

Mas toda a repercussão gerada pelas ações do CEPMC parece ter causado certo desconforto em outros órgãos. No ano de 1957, a cidade recebeu a visita do Ministro da Saúde, Maurício de Medeiros, acompanhado de Mário Pinotti, diretor do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu). A imprensa noticiou que se pretendia realizar “campanha semi-experimental […] em oito municípios que cercam o de Bambuí, a fim de exterminar com o barbeiro, transmissor da Doença de Chagas, de acordo com o método empregado em Bambuí, pelo Dr. Emmanuel Dias, do Instituto Oswaldo Cruz”.[22] Menos de dois meses após essa visita, Mário Pinotti deu as seguintes declarações à imprensa: “‘Sem desmerecer a valiosa contribuição que vem prestando a essa causa o posto do Instituto Oswaldo Cruz, em Bambuí, é preciso que se faça justiça aos técnicos do antigo Serviço Nacional de Malária e do atual Departamento Nacional de Endemias Rurais’”.[23] Em outra matéria, sugestivamente intitulada “Também nós estamos matando barbeiros”, Pinotti disse o seguinte: “o DNERU se empenha em atacar o problema com firmeza e decisão, conforme atestam as cifras anunciadas, não se limitando somente a “planos e papel””.[24] Assim, mesmo que as iniciativas dos diversos órgãos se recobrissem em alguns momentos, e que eles pudessem colaborar entre si, existia uma disputa por prestígio, verbas e reconhecimento. Esse episódio confirma a tese de Simone Kropf, de que a ênfase dada pelos pesquisadores do CEPMC no quadro clínico da Doença de Chagas, no aspecto de cardiopatia crônica, ampliou o interesse sobre a patologia, “dotando-a de maiores possibilidades de ser reconhecida publicamente como problema relevante no âmbito da saúde pública”.[25]

Em meio ao sucesso das ações do CEPMC, Emmanuel Dias faleceu em trágico acidente automobilístico, no ano de 1962. Seu filho, João Carlos Pinto Dias, médico, foi contratado pelo IOC para assumir a direção do Posto, em 1963. Seu desafio era não apenas dar prosseguimento aos trabalhos, como iniciar novas pesquisas. Ele aprofundou os estudos clínicos, testou inseticidas contra os barbeiros e “promoveu o primeiro programa de vigilância epidemiológica com participação comunitária para o controle da Doença de Chagas”, engajando as escolas rurais da região como polos aglutinadores da mobilização da comunidade no combate à doença. O programa foi replicado no país e serviu de modelo para a América Latina.[26] João Carlos Dias, assim como seu pai, teve uma longa carreira científica como proeminente pesquisador no campo da Doença de Chagas. Em sua tese de doutorado, intitulada “Doença de Chagas em Bambui, Minas Gerais, Brasil: estudo clínico-epidemiológico a partir da fase aguda, entre 1940 e 1982”, o cientista realizou estudo longitudinal de pacientes chagásicos da cidade, obtendo dados sobre a evolução da patologia a longo prazo. A tese também incluiu “avaliação da ocorrência de barbeiros no município levantando importantes aspectos relacionados à disputa pelo ambiente domiciliar entre Triatoma infestans e Panstrongylus megistus”.[27] Sua abordagem da doença sempre levou em conta diferentes fatores determinantes, “desde aquele mais nuclear (a interação homem-parasita) até o contextual (político, ideológico, poder, produção, ecologia)”,[28] defendendo uma visão global da endemia. O cientista afirma, em entrevista que, “meu encaminhamento científico ficou do lado do paciente […] estudar a história natural dos chagásicos, fazer experiências de diagnósticos, de terapêutica […] e a vontade enorme de fazer a prevenção da doença”.[29]

No ano de 1970, o Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR), com sede em Belo Horizonte, foi incorporado à estrutura da Fundação Oswaldo Cruz. Tendo em vista a racionalidade administrativa, a unidade de Bambuí passou para a responsabilidade do CPqRR, hoje Instituto René Rachou, ou Fiocruz Minas. Em 1980, o CEPMC foi rebatizado com a denominação Posto Avançado de Pesquisas Emmanuel Dias, em homenagem ao cientista que dedicou sua vida às pesquisas e ações de saúde pública ali desenvolvidas.[30]

O Posto também teve importante papel para o desenvolvimento do “Projeto Bambuí: estudo longitudinal da saúde dos idosos de Bambuí”, iniciado no ano de 1997 e coordenado pela pesquisadora Maria Fernanda Lima e Costa, do IRR.[31] O estudo, finalizado em 2014, investigou a incidência e os determinantes de eventos em saúde da população idosa, resultando em diversas publicações e na realização de outras pesquisas sobre a saúde dos idosos em âmbito nacional. Durante o período da pesquisa foram consolidados dados que permitiam estudos com conclusões de caráter dinâmico, observadas em cada etapa temporal. As conclusões indicaram a feminização do envelhecimento em Bambuí, seguindo tendência nacional e a maior vulnerabilidade dos idosos frente à população mais jovem, apontando para “piora do estado de saúde com o aumento da idade, chamando atenção a grande proporção de hospitalização entre os idosos e, em especial, entre os idosos mais velhos”.[32] A pesquisa continua produzindo resultados e suas metodologias construíram parâmetros para investigações semelhantes em todo o Brasil. Mais recentemente, em 2019, pesquisadores tomaram por base grupo de idosos sobreviventes que participaram do Projeto Bambuí, para realizar investigação inovadora no país sobre a associação entre capital social e mortalidade, exclusivamente em idosos. As conclusões confirmam que a saúde vai muito além da ausência de doenças, indicando que “as intervenções para reduzir a mortalidade por todas as causas devem ser estendidas para além do campo específico de atuação da saúde, voltando-se também para características ambientais e sociais que, de alguma forma, contribuam para a melhoria da qualidade de vida do idoso”.[33]

Atualmente, o Posto, por meio do IRR, possui Convênio de Cooperação Técnica com a Prefeitura de Bambuí, destinado a fortalecer ações de saúde no município, promovendo ações de vigilância conjunta. O projeto, coordenado por Zélia Maria Profeta da Luz, com execução de Gustavo Mayr de Lima Carvalho, envolve o levantamento das situações de saúde da cidade, estabelece programa de capacitação de profissionais locais no âmbito das doenças infecciosas e parasitárias, a elaboração conjunta de políticas de saúde, etc. Com isso, o IRR amplia o alcance de sua cooperação técnico-científica, reafirmando a tradição do Posto de Bambuí na promoção da saúde da população da cidade, e na realização de pesquisas em âmbito local. Os dados coletados poderão ser utilizados em pesquisas sobre estratégias de vigilância em saúde e eficácia das medidas implementadas no que diz respeito ao “controle das doenças transmissíveis, vigilância das doenças e agravos não transmissíveis, vigilância de saúde […] sanitária e ambiental”.[34]

Assim, desde a sua criação, o Posto Avançado de Pesquisas Emmanuel Dias conseguiu resignificar sua importância para além da sua finalidade inicial – de realizar investigações e atuar no controle da Doença de Chagas –, mantendo relevância como polo de ciência. O Posto de Bambuí pode ser considerado a ponta de lança de uma política histórica da Fiocruz: a de expandir a sua estrutura de pesquisa pelo país. Muito além de replicar iniciativas, essa política institucional descentralizadora incentiva produções científicas originais, alinhadas com a realidade das diversas regiões do Brasil.

 

 

Projeto Memória. Trajetória histórica e científica do Instituto René Rachou – Fiocruz Minas.

Coordenadores: Dr.ª Zélia Maria Profeta da Luz; Dr. Roberto Sena Rocha.

Historiadora: Dr.ª Natascha Stefania Carvalho De Ostos.

Texto de: Natascha Stefania Carvalho De Ostos – Doutora em História

 

[1] KLEIN, Lisabel et al (orgs). Professor Amilcar Vianna Martins: ciência para a saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007, p. 30.

[2] Centenário da descoberta da Doença de Chagas (1909-2009). Bambuí, a fase da legitimação. Radis, n. 83, jul. 2009, p. 20.

[3] MARTINS, Amilcar Viana. Amilcar Viana Martins (depoimento, 1978). Rio de Janeiro, CPDOC, 2010, p. 9.

[4] DIAS, Emmanuel (Do Instituto Oswaldo Cruz). O ‘barbeiro’ e a Doença de Chagas. Eu Sei Tudo, Rio de Janeiro, n. 4, set. 1946, p. 49.

[5] FIOCRUZ. IOC. Personalidades. Emmanuel Dias. Disponível em:

< http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1724&sid=76>.

[6] KROPF, Simone; AZEVEDO, Nara; FERREIRA, Luiz. Doença de Chagas: a construção de um fato científico e de um problema de saúde pública no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 5(2), 2000, p. 355.

[7] DIAS, João Carlos Pinto. Emmanuel Dias: Trajetória e Encruzilhadas por uma ciência a serviço da vida. In: DIAS, João Carlos Pinto (org.). Dr. Emmanuel Dias (1908-1962). Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009, p. 20.

[8] DIAS, Emmanuel (Do Instituto Oswaldo Cruz). O ‘barbeiro e a Doença de Chagas. Ibidem, p. 49.

[9] KROPF, Simone P.; AZEVEDO, Nara; FERREIRA, Luiz. Doença de Chagas. Ibidem, p. 355.

[10] PINTO, Olímpio da Silva; BICALHO, José Chagas. Profilaxia da doença de Chagas no Estado de Minas Gerais por meio de inseticidas. Revista Brasileira de Malariologia e Doenças Tropicais, vol. IV, n. 2, abr. 1952, p. 145.

[11] KROPF, Simone P.. Endemias rurais, saúde e desenvolvimento: Emmanuel Dias e a construção de uma rede de aliados contra a doença de Chagas. Ciênc. saúde coletiva,  vol. 21, n. 11, nov.  2016, p. 3624; Bambuí. O Jornal, Rio de Janeiro, n. 9.041, 16 out. 1949, p. 6.

[12] DIAS, Emmanuel. O Centro de Estudos e Profilaxia de Moléstia de Chagas, em Bambuí, Estado de Minas Gerais. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 54(1), maio 1956, p. 315.

[13] OLIVEIRA, Benedito Tadeu de. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas Gerais. Reflexões sobre a nova sede. Arquitextos, ano 14, n. 165.01, Vitruvius, fev. 2014. Disponível em: <https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.165/5068>.

[14] Bambuí. O Jornal, Rio de Janeiro, n. 9.210, 06 maio 1950, p. 6.

[15] DIAS, Emmanuel. O Centro de Estudos e Profilaxia de Moléstia de Chagas […]. Ibidem, p. 315.

[16] Novos equipamentos para estudar o coração dos sertanejos mineiros. Diário da Noite, Rio de Janeiro, n. 5.326, 24 mar. 1952, p. 2.

[17] Novo centro de pesquisas sobre a moléstia das Chagas em Minas. O Jornal, Rio de Janeiro, n. 8.393, 09 set. 1947, p. 6.

[18] Exaltação à saúde pública brasileira. Diário de Notícias, Rio de Janeiro, n. 9.231, 30 nov. 1952, s./p..

[19] Vão estudas a doença de Chagas em Minas Gerais. Tribuna da Imprensa, Rio de Janeiro, n. 1.742, 19 set 1955, p. 7.

[20] Milhares e milhares de vidas sacrificadas pelo “barbeiro”! A Noite, Rio de Janeiro, n. 12.941, 12 ago. 1947, p. 9.

[21] DIAS, Emmanuel. O Centro de Estudos e Profilaxia de Moléstia de Chagas […]. Ibidem, p. 325, p. 327; Casas higiênicas para substituir as cafuas de Bambuí. A Noite, Rio de Janeiro, n. 12.949, 21 ago. 1947, p. 2.

[22] Regressou de Minas o Ministro da Saúde. O Jornal, Rio de Janeiro, n. 15.651, 22 jun. 1957, p. 3.

[23] Campanha contra a doença de Chagas. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, n. 258, 8 ago. 1957, p. 5.

[24] “Também nós estamos matando barbeiros”. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, n. 19.745, 8 ago. 1957, p. 9.

[25] KROPF, Simone Petraglia. Doença de Chagas, Doença do Brasil: ciência, saúde e nação, 1909-1962. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2009, p. 397-398.

[26] SCHALL, Virgínia. Contos de fatos. Histórias de Manguinhos. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2001, p. 214-216.

[27] DIOTAIUTI, Liléia. Discurso de homenagem a João Carlos Pinto Dias quando do recebimento do diploma de Pesquisador Emérito da Fiocruz, 2009, p. 2.

[28] DIAS, João Carlo Pinto; DIAS, Rosinha Borges. Aspectos sociais, econômicos e culturais da Doença de Chagas. Ciência e Cultura, vol. 31, n. 12, dez. 1979, p. 112.

[29] DIAS, João Carlo Pinto. Entrevista. Ministério da Saúde, Fiocruz, 2009. Disponível em: <https://vimeo.com/6876857>.

[30] KROPF, Simone Petraglia. Doença de Chagas, Doença do Brasil. Ibidem, p. 514.

[31] COSTA, Maria Fernanda F Lima e et al. The Bambuí health and ageing study (BHAS): methodological approach and preliminary results of a population-based cohort study of the elderly in Brazil. Rev. Saúde Pública, v. 34, n. 2, apr.  2000, p. 126-135.

[32] COSTA, Maria Fernanda F Lima e et al.  Projeto Bambuí: um estudo epidemiológico de características sociodemográficas, suporte social e indicadores de condição de saúde dos idosos em comparação aos adultos jovens. Inf. Epidemiol. Sus,  v. 10, n. 4, dez.  2001, p. 160.

[33] GONTIJO, Cristina Franco et al. Um estudo longitudinal da associação do capital social e mortalidade entre idosos brasileiros residentes em comunidade. Cad. Saúde Pública,  v. 35, n. 2,  2019, p. 9.

[34] MINISTÉRIO DA SAÚDE. FIOCRUZ. Convênio de cooperação técnica n. 133/2017, entre o Instituto René Rachou e o Município de Bambuí. Documento interno do IRR.