Raic e jornadas encerram-se com balanço positivo

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Estudantes e pesquisadores da Fiocruz Minas tiveram mais uma oportunidade de interagir e conhecer melhor os projetos que vêm sendo realizados na unidade, durante a IV Jornada de Pós-graduação, XXV Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC 2017) e XII Jornada do Programa de Vocação Científica. O evento, realizado entre os dias 8 e 11 de maio, na Academia de Polícia Militar, contou com 190 apresentações de trabalhos e uma série de palestras, promovendo, durante os quatro dias, uma troca real de conhecimentos.

“Sem dúvida, foi uma semana bastante intensa, em que se viu uma constante troca de informações e aprendizado. Foi muito bom misturar alunos de diferentes níveis porque isso permite aprofundar o conhecimento acerca do que vem sendo produzido na unidade”, destacou a vice-diretora de ensino e comunicação, Cristiana Brito.

Além das apresentações realizadas pelos estudantes, pesquisadores da Fiocruz e de outras instituições ministraram palestras. Sete temas estiveram em pauta: integração de conhecimentos, empreendedorismo, wolbachia, envelhecimento no Brasil, novas línguas na carreira científica, plantas medicinais ameríndias e suicídio.

“São temáticas que, de alguma forma, vão contribuir para a formação desses jovens que estão iniciando a vida profissional. Assim, tivemos pesquisadores de nossa unidade, que compartilharam suas experiências, e ainda recebemos contribuições valiosas de profissionais de outras instituições”, destaca Cristiana.

Além dos palestrantes, outros 60 pesquisadores passaram pelo evento. Segundo a vice-diretora, este ano, optou-se por não fazer mesas temáticas, mudança que proporcionou maior integração. “O balanço é positivo, mas, para os próximos anos, precisamos discutir formas de estimular uma presença mais constante”, afirma.

À frente do Programa de Iniciação Científica há cinco anos, a pesquisadora Jaquelline Germano ressaltou a maturidade e crescimento científico dos estudantes. “Minha percepção é de que, cada vez mais, os alunos estão preparados, interessados e com uma postura científica impressionante. Isso nos deixa orgulhosos deles”, comentou. Segundo ela, é perceptível a maturidade e crescimento dos participantes. “Este evento tem um papel fundamental para que esses jovens pesquisadores possam aprender como se apresentar e discutir o projeto científico em que estão envolvidos”, salienta.

Entre os participantes, a avaliação dos quatro dias de atividades também é positiva. Veja abaixo alguns depoimentos:

 

Stephanie Cabral- Iniciação científica- PPDH

“Quem está dentro de uma instituição como esta sabe que pesquisa e educação andam de mãos dadas. Assim, esse tipo de evento é muito importante, pois nos prepara para congressos, para ministrar palestras, dar aulas…É um evento que mostra a ciência que é feita na instituição. Permite-nos conhecer os trabalhos de outros colegas, bem como as diferentes áreas de atuação e as possibilidades de parcerias.”

Berenice de Freitas Diniz- Doutorado

“Considero super importante encontrar pessoas, fazer articulações, saber o que cada um está produzindo. Os trabalhos estão muito bons, consistentes e importantes. Também gostei muito das palestras, que nos fizeram pensar na responsabilidade social da pesquisa. Então, acredito que este evento é um chamamento para dialogar e conhecer o que o outro está fazendo. Permite-nos repensar nosso papel na sociedade.”

Juliano Augusto de César Silva- Iniciação científica

“Sou aluno novo no Centro de Pesquisa e gostei muito de participar do evento. É uma oportunidade de treinar a divulgação científica e perder o medo de falar em público. Tanto apresentamos quanto assistimos às outras apresentações e, dessa forma, temos a oportunidade de treinar e aprender com os colegas.”

Débora Cristina Capucci- Iniciação Científica

“ É a primeira vez que participo e achei muito interessante e bem organizado. Na faculdade, a gente sempre procura esse tipo de evento e quase não tem a oportunidade de participar. É muito bom também saber o que os outros estão fazendo; há projetos que não fazia ideia que existiam.”