Eliana Moreira Costa

 

Eliana

Eliana Moreira Costa – Foto: Cláudia Gersen

Nascida em Belo Horizonte, Eliana Moreira Costa, começou sua carreira no Instituto René Rachou no ano de 1993. Sua entrada no IRR se efetivou mediante transferência do Hospital Sarah Kubitschek, que em razão de mudanças administrativas distribuiu muitos funcionários para outros órgãos federais.

Tendo em vista sua formação como Técnica em Patologia Clínica, Eliana foi uma incorporação valiosa para a Fiocruz Minas, iniciando suas atividades no Laboratório de Esquistossomose. Segundo a funcionária, ela foi bem recebida em seu novo ambiente laboral, adaptando-se rapidamente à rotina da instituição.

Sua longa trajetória no IRR abrangeu passagem pelos laboratórios de Pesquisas Clínicas e Malária, e pelo Ambulatório de Leishmaniose. Ali, a funcionária exercia diferentes tarefas: marcação de consultas, recepção dos pacientes, abertura de prontuários, coleta de sangue, aplicação e leitura de teste para identificação da leishmaniose, preparação de material para esterilização. Atualmente ela está lotada na Central de Esterilização, onde desenvolve relevante trabalho.

Na opinião de Eliana, a valorização dos funcionários de carreira é elemento fundamental para o bom andamento da instituição. Nesse sentido ela destaca as iniciavas implantadas pela direção, cuja preocupação vai além da ciência, abrangendo o cuidado com os trabalhadores.

Outro ponto destacado pela funcionária é a grande mudança na estrutura do IRR, inicialmente muito precária, mas que melhorou ao longo do tempo. O espaço físico foi ampliado e as instalações do biotério modernizadas. Os funcionários passaram a contar com materiais de trabalho de melhor qualidade e segurança, como na disponibilização de equipamentos de proteção descartáveis.

A servidora considera que o ambiente de trabalho do IRR é bom, mas que ao longo do tempo, com o crescimento da unidade, muitas pessoas sequer se conhecem, o que por vezes torna a interação, principalmente com os estudantes, mais distante. Ela relata que lidou com algumas discordâncias na condução de rotinas de trabalho, mas que considera isso superado, estando realizada no seu setor atual. Como mulher ela também se defrontou com situação de assédio, mas não se intimidou, reafirmando seu direito de trabalhar em paz.

Apesar de Eliana ter mais de 30 anos de trabalho no IRR, ela não pensa, ainda, em se aposentar, pois considera que tal decisão requer planejamento e organização de um plano de vida futuro. Para ela, a Fiocruz Minas é mais que um local de trabalho, é um espaço de convivência, onde fez muitas amizades e foi bem acolhida.

Eliana destaca que sente muito orgulho de ser Fiocruz, e de colaborar com a pesquisa nacional para o bem da população brasileira.

Texto: Natascha Ostos

Entrevistadora: Cláudia Gersen

Apoio:

– Direção IRR

– Projeto Fiocruz Minas, patrimônio do Brasil: História, memória, ciência e comunidade

Agradecimentos: Eliana Moreira Costa, pela entrevista concedida no dia 15/09/2023.