Geraldo Felício de Carvalho

Geraldo

Geraldo Carvalho. Foto: Cláudia Gersen.

Geraldo Felício de Carvalho nasceu na cidade de Córrego Novo, Minas Gerais. Mudou-se para Belo Horizonte na década de 1980 e começou a trabalhar no Hospital Sarah Kubitschek. Devido a mudanças administrativas, no ano de 1993, diversos funcionários do local foram redistribuídos para outros órgãos federais. Geraldo optou por ser transferido para o Instituto René Rachou, pois estaria na companhia de vários colegas também designados para o IRR.

Durante sua carreira na Fiocruz, o servidor sempre trabalhou no Laboratório de Malária, atualmente chamado Grupo de Biologia Molecular e Imunologia da Malária. Geraldo recorda que antigamente as instalações do laboratório eram menores e poucas pessoas integravam a equipe. Esses fatores tornavam as atividades mais árduas, mas, por outro lado, favoreciam a união e a convivência próxima entre colegas. Outro dado importante, segundo o funcionário, foi a grande melhoria nas condições de trabalho ao longo do tempo, com destaque para os equipamentos de proteção fornecidos.

Atualmente, como Técnico de Laboratório, Geraldo assiste os pesquisadores em suas atividades, desempenhando seu trabalho com a desenvoltura de quem tem 30 anos de experiência. Geraldo menciona seu orgulho de trabalhar no IRR, principalmente porque foi na instituição que ele completou o Ensino Médio. Ele realizou os supletivos ofertados na Fiocruz Minas, compostos pelos Telecursos da Rede Globo e suporte pedagógico da Faculdade de Educação da UFMG. Para o funcionário, a conclusão do curso e a formatura foram os acontecimentos mais marcantes da sua carreira na Fiocruz Minas.

Geraldo tem saudades da época em que, segundo ele, existia uma convivência mais próxima entre os servidores, com momentos de integração, como os jogos de sinuca promovidos no horário do almoço. Apesar desse sentimento, ele compreende que hoje o IRR é muito maior, com mais pessoas circulando, o que dificulta a reunião de todos ao mesmo tempo.

Sobre o momento da aposentadoria, Geraldo não tem planos imediatos para parar de trabalhar. A perda financeira no momento da aposentadoria é um fator que ele leva em consideração. Mas sua maior motivação para permanecer na Fiocruz Minas é o orgulho que sente, diariamente, ao sair de casa para trabalhar.

 

 

Texto: Natascha Ostos

Entrevistadora: Cláudia Gersen

Apoio:

– Direção IRR

– Projeto Fiocruz Minas, patrimônio do Brasil: História, memória, ciência e comunidade

Agradecimentos: Geraldo Felício de Carvalho, pela entrevista concedida no dia 25/08/2023.

Geraldo Felício de Carvalho

 

 

Geraldo Carvalho

Foto: Cláudia Gersen