Lázara Barroso é natural de São Gonçalo do Abaeté, Minas Gerais. Seu ingresso no Instituto René Rachou ocorreu por meio de transferência do Hospital Sarah Kubitschek, que passou por mudanças administrativas na década de 1990, motivando a distribuição de vários funcionários para outros órgãos federais. Foi assim que Lázara começou a trabalhar no IRR, no ano de 1993, na secretaria administrativa da instituição, ligada à diretoria.
Segundo a servidora, ela foi muito bem acolhida pelos colegas, logo se adaptando ao novo ambiente. Ao longo do tempo passou por outros departamentos, como o antigo setor de Protocolo, o de Patrimônio e retornou para a secretaria da diretoria, onde permanece até hoje. Lázara conta que testemunhou muitas mudanças estruturais na Fiocruz Minas. Antigamente as condições do prédio e os recursos tecnológicos eram precários, não existiam computadores e o trabalho era feito em máquina de datilografia elétrica. As atividades eram mais complexas e lentas e os servidores se sentiam sobrecarregados porque a abertura e o andamento dos processos eram manuais. Por outro lado, o grupo era menor, o que propiciava mais proximidade e camaradagem entre colegas.
A servidora conta que de modo geral a convivência com os colegas tem sido muito boa, e ela menciona que dá muito valor aos relacionamentos no trabalho, pois ali as pessoas passam grande parte de suas vidas. Ela cita nomes importantes para o incremento científico e administrativo do IRR, como Álvaro Romanha, João Carlos Pinto Dias, José Pedro, Naftale Katz, Zélia Profeta, Rodrigo Corrêa e Roberto Sena.
Em 2024 a servidora assumiu a função de Coordenadora de Atividades Associativas da ASFOC-IRR. Lázara é uma pessoa extremamente dinâmica, portanto, atividades para após a aposentaria não faltam, ela faz artesanato e está engajada na Igreja, onde é líder de mulheres. Porém, apesar de já ter tempo para se aposentar, a decisão tem sido adiada por motivos pessoais. Mas esse fato em nada diminui seu entusiasmo e alegria no desempenho das funções. Ela diz, emocionada, que tem “paixão por trabalhar” na Fiocruz Minas e que ali se sente vitalizada.
Lázara compartilha essa vitalidade com as pessoas de sua convivência. Sempre sorrindo, amável, recebe bem a todos que a procuram e tem enorme disposição para ajudar. Em datas comemorativas distribui mimos artesanais entre os colegas, juntamente com palavras de ânimo. Sua atitude positiva é contagiante e contribui para a formação de um ambiente de trabalho saudável e acolhedor na Fiocruz Minas.
Texto: Natascha Ostos
Entrevistadora: Cláudia Gersen
Apoio:
– Direção IRR
– Projeto Fiocruz Minas, patrimônio do Brasil: História, memória, ciência e comunidade
Agradecimentos: Lázara Pereira dos Reis Soalheiro Barroso, pela entrevista concedida no dia 25/09/2023.