Muita gente que passou em frente à portaria principal da Fiocruz Minas na manhã desta quarta-feira (30/3) parou para observar as quatro fases de vida do Aedes aegypti, durante a ação Conheça o Mosquito, promovida pela unidade. Por meio de lupa e microscópio, as pessoas puderam ver de bem perto os estágios de ovo, larva, pupa e inseto adulto e compreender um pouco mais do ciclo reprodutivo do mosquito. Além disso, profissionais da unidade esclareceram dúvidas e distribuíram informações, mostrando por que é mais fácil fazer o combate antes que o Aedes chegue à fase adulta.
“Nesse estágio aquático, que dura entre 8 e 10 dias, o inseto vive em locais fixos e conhecidos. É, portanto, muito mais fácil eliminar os criadouros do que combater o mosquito depois de adulto, quando pode voar”, explicou o pesquisador Fabiano Duarte Carvalho, que atua no insetário da unidade.
Além de conhecer o ciclo de vida do inseto, as pessoas também receberam folhetos com orientações sobre o Aedes e as doenças transmitidas por ele. A intenção é passar as informações à população e possibilitar que o conhecimento seja multiplicado.
“Ver aqui, ao vivo, como acontece toda essa transformação do mosquito, reforça pra gente a importância de ficar atento e participar do combate. E, levando para casa as informações, fica ainda mais fácil lembrar o que fazer no dia a dia”, afirmou o cabeleireiro Carlos Alberto da Silva, que estava de passagem pela região.
Para a auxiliar de serviços gerais, Maria Aparecida Rodrigues de Jesus, foi a primeira vez que observou, pessoalmente, todo o ciclo de vida do mosquito. “Até então, só tinha visto pela televisão. Ver as fases e conversar com quem entende do assunto faz as coisas ficarem mais claras”, comentou.
A ação Conheça o Mosquito também contou com a participação do grupo teatral Mob, da Prefeitura de Belo Horizonte, que, durante toda a manhã, cantou, dançou e interagiu com a população. A ação faz parte da campanha AedesZero, realizada na Fiocruz Minas em adesão ao Dia da Faxina, promovido pelo governo federal. Desde o mês de fevereiro, já foram desenvolvidas diversas atividades, como palestras para o público interno e para a população do entorno da unidade, além de uma busca por criadouros nas instalações da unidade.