Oswaldo Cruz em Minas Gerais: Uma presença de muitos sentidos

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Imagem de plaqueta ofertada a Oswaldo Cruz por Congresso Médico, realizado em Belo Horizonte, MG. In: Fon-Fon, Rio de Janeiro, ano VIII, n. 9, fev. 1914, s./p.. Acervo Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional.

           

            A proclamação da República no Brasil, em 1889, lançou a expectativa entre diversos segmentos sociais de que o país inaugurava outro tempo, guiado pelos valores da igualdade e da prevalência da lei.[1] O novo regime deveria enfrentar todos os gargalos identificados como pontos de atraso do país, sendo um desses pontos as muitas doenças e epidemias que acometiam a população brasileira, causando mortes, incapacidade física, inaptidão para o trabalho e prejuízos econômicos. A lei e a ciência, encarnadas nos ditames da racionalidade administrativa governamental, seriam os instrumentos principais para a construção de um país hígido e salubre. A lei garantiria a obrigatoriedade e a universalidade das decisões, e a ciência os saberes e mecanismos necessários para, na prática, atingir esses objetivos.

Foi nesse contexto que no ano de 1900 fundou-se, no Rio de Janeiro, capital do país, o Instituto Soroterápico Federal, em uma fazenda chamada Manguinhos. Com o objetivo inicial de impedir o avanço da peste bubônica, o Instituto logo ampliou suas atividades, principalmente após o médico Oswaldo Cruz assumir a direção do órgão, em 1902. Tendo realizado especialização em microbiologia no Instituto Pasteur, em Paris, o cientista transformou o Instituto brasileiro em um local de pesquisas e de atendimento às demandas práticas da saúde, como produção de vacinas e soros.[2] Em 1903, Oswaldo Cruz foi nomeado para o cargo de Diretor Geral de Saúde Pública, acumulando esse posto com a função de diretor de Manguinhos. Ele deu início a uma série de medidas para combater doenças comuns na cidade do Rio de Janeiro, como varíola, febre amarela e peste bubônica, que além de causar grande sofrimento, não condiziam com a imagem que o regime republicano desejava passar para o mundo, a de um país moderno e civilizado. Os serviços de saúde pública foram reformulados e o poder estatal ocupou as ruas da cidade com a brigada de mata-mosquitos, limpando e desinfetando ruas e casas, promovendo a desratização da urbe e instituindo a vacinação obrigatória da varíola. Essas iniciativas tiveram sua quota de apoio e de repúdio entre a população, mas o fato é que sua eficácia ficou demonstrada com a diminuição dos casos das doenças.

Por conta desse sucesso, o nome de Oswaldo Cruz foi alçado ao reconhecimento público, recebendo premiações internacionais e homenagens no Brasil. No ano de 1908 o centro de Manguinhos passou a chamar-se Instituto Oswaldo Cruz. Os resultados positivos das iniciativas do cientista, e dos seus colegas de trabalho, garantiram-lhe capital político, traduzido em maior margem de manobra para efetivar projetos. Um dos seus planos era ampliar a atuação de Manguinhos no Brasil, criando filiais capazes de lidar com os problemas de saúde regionais. Minas Gerais foi o primeiro estado a receber uma unidade, fundada em 1907 e cuja direção coube ao médico Ezequiel Dias.[3]

Contudo, a fundação da filial mineira não foi o ponto inicial da presença de Manguinhos no estado, podendo ser considerada mais como um acontecimento convergente de uma série de iniciativas já desenvolvidas pelo Instituto em Minas Gerais. De acordo com Octávio de Magalhães, diretor da filial nas décadas de 1920 e 1930, “O próprio Oswaldo Cruz já havia vindo a Minas Gerais […] em março de 1901, para ver de perto o problema secular dos papudos, cretinos, cardíacos, do interior mineiro. Aqui […] fora hóspede, por algumas horas, do notável e modesto engenheiro da comissão construtora da nova capital do Estado de Minas, dr. Bernardo Joaquim de Figueiredo”.[4] Parece que Oswaldo Cruz não deixou anotações sobre essa visita, mas a informação é interessante, pois o primeiro trabalho publicado por ele, em 1891, intitulava-se Um caso de bocio exophtalmico em individuo do sexo masculino,[5] revelando seu interesse prévio no assunto.

A cidade de Belo Horizonte era a nova capital de Minas Gerais, inaugurada em 1897. Mas mesmo após a fundação da urbe, imaginada como cidade moderna, ampla e higienizada, não deixaram de ocorrer problemas. A região era historicamente conhecida pelo alto índice de bócio (causado por deficiência de iodo), que muitas vezes levava ao surgimento de uma protuberância na região da garganta, popularmente designada como papo. No debate sobre a nova da sede do governo mineiro, uma das críticas feitas ao local escolhido era a presença desse mal, sendo que Belo Horizonte, antiga Curral Del Rei, era apelidada de Arraial dos Papudos.[6] Compreende-se, portanto, porque a região atraiu a atenção de Oswaldo Cruz, e também o fato dele reunir-se com representante da comissão construtora da cidade, preocupada com a reputação sanitária da urbe. Essa visita, que é tida como a primeira de Oswaldo Cruz a Minas Gerais, passou praticamente despercebida pela imprensa e o meio médico, o que pode ser explicado pelo fato de que, naquele momento, o cientista não havia consolidado, ainda, seu nome no cenário nacional, já que o processo de saneamento da cidade do Rio de Janeiro, que ele viria a comandar, estava em fase de organização.

A historiografia costuma registrar que a segunda visita de Oswaldo Cruz ao estado ocorreu em 1908.[7] Porém, indícios apontam que ele fez uma breve viagem a Minas Gerais no ano de 1906. Naquela época, a economia mineira tinha como um dos seus pilares a pecuária, e o grupo mais abastado desse setor integrava a elite política estadual. No contexto da Primeira República a oligarquia mineira possuía grande poder no cenário nacional, exercendo papel fundamental na definição dos rumos políticos do país.[8] Assim, quando os rebanhos do estado começaram a apresentar sinais de uma doença fatal, o carbúnculo sintomático, chamada “peste da manqueira” (por provocar o andar claudicante do animal),[9] as autoridades sanitárias foram convocadas a encontrar uma solução urgente para a questão.

O médico Alcides Godoy, de Manguinhos, chefiava as pesquisas desenvolvidas no Rio de Janeiro, na busca de uma vacina capaz de debelar a doença. Acompanhado de alguns colegas, como Rocha Lima, Alcides Godoy foi para a cidade mineira de Juiz de Fora testar a vacina. O Pharol, jornal local, noticiou a chegada, no dia 21 de abril de 1906, de uma comissão do Instituto Manguinhos, “que vem proceder a estudos da peste de manqueira, também conhecida como mal de ano”. [10] A nota evidencia o interesse de fazendeiros e políticos locais, que colocaram à disposição da comissão “os vitelos de que ela necessitar, bem como quaisquer outros recursos para o bom desempenho da missão que aqui traz os ilustres cientistas”. Dentre os colaboradores locais do projeto destacam-se as figuras de Hermenegildo Villaça e Constantino Palleta. O primeiro era médico e fazendeiro, interessado em pesquisas, e personagem central no cenário da saúde de Juiz de Fora.[11] Esse fato certamente influenciou na escolha de sua propriedade como local dos experimentos, já que, como colega, ele teria maior compreensão dos procedimentos em curso. O segundo nome, Constantino Paletta, era um político importante no estado, com projeção nacional. Quando da Proclamação da República ele foi eleito deputado federal por Minas Gerais, integrando a Assembleia Nacional Constituinte que resultou na Constituição de 1891.[12] Tratava-se, portanto, de um verdadeiro representante da elite política mineira, o que deve ter imprimido bastante pressão aos pesquisadores designados para resolver o problema.

Assim, quando os primeiros testes falharam, levando à morte de algumas reses, a reputação de Manguinhos estava em jogo perante forças políticas que poderiam ser decisivas no desenvolvimento do Instituto, acrescendo o fato de que um mineiro, Afonso Pena, acabava de ser eleito para o cargo de Presidente da República. Assim, Oswaldo Cruz ordenou a retomada das pesquisas no Rio de Janeiro. É possível supor que a segunda visita do cientista a Minas Gerais tenha ocorrido no contexto de verificação da eficácia da vacina remodelada, pois, se a data da visita da primeira comissão foi abril de 1906, a passagem de Oswaldo Cruz por Juiz de Fora ocorreu um mês depois, no fim de maio de 1906. Informa o jornal, “Honra a nossa cidade com a sua visita o sr. dr. Oswaldo Cruz, ilustre diretor geral da saúde pública. O notável cientista chegou a esta cidade pelo expresso S 5, tendo ido à fazenda do sr. dr. Hermenegildo Villaça, em companhia deste facultativo e sr. dr. Rocha Lima, apreciar as experiências que se estão fazendo com a vacina contra a peste da manqueira. Em seu regresso o sr. dr. Oswaldo Cruz jantou no Hotel Renaissance, em companhia do sr. dr. Rocha Lima […] O dr. Oswaldo Cruz regressa ao Rio pelo expresso S 6”.[13] Na edição do dia seguinte, o periódico volta a noticiar a visita, acrescentando que Oswaldo Cruz também teria ido à fazenda de Constantino Paletta, e alterando a informação sobre o retorno do médico, “devendo ter seguido hoje, pelo noturno S 2, para Belo Horizonte”.[14]

O que motivou a visita relâmpago de Oswaldo Cruz, homem ocupado, Diretor da Saúde Pública, a Minas Gerais? É plausível supor que o episódio da peste da manqueira tenha sido encarado como uma prova de fogo para Manguinhos que, com apenas seis anos de existência, precisava demonstrar a sua capacidade científica e justificar investimentos públicos. Caso os pesquisadores conseguissem apresentar uma solução para o mal, contribuindo para o desenvolvimento de uma atividade econômica importante para o país, o Instituto despontaria como referencial em pesquisa. Outro dado é que, como realmente ocorreu, o produto seria uma fonte de renda fundamental para a Instituição (a vacina foi patenteada em 1908). Não é de estranhar, portanto, que Oswaldo Cruz cuidasse de verificar pessoalmente a fase final dos testes, emprestando, com sua presença, autoridade ao acontecimento.

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Notícia sobre a visita de Oswaldo Cruz à cidade de Juiz de Fora, em 1906. In: O Pharol, Juiz de Fora, ano XL, n. 122, 24 de maio 1906, p. 1. Acervo Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional.

 

 

 

 

Em abril de 1908, Oswaldo Cruz fez aquela que é tida como a sua última visita a Minas Gerais. Na ocasião o cientista retorna com um status completamente diferente, não é mais o médico quase anônimo de 1901, nem o gestor pressionado a provar a qualidade das pesquisas de Manguinhos, em 1906. Tendo conquistado, em 1907, o primeiro prêmio na Exposição de Higiene, no XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia, ocorrido em Berlim, Oswaldo Cruz retorna ao Brasil, em fevereiro de 1908, consagrado pela imprensa.[15] Octávio de Magalhães assinala que Oswaldo Cruz “vinha vitorioso. Fundara Manguinhos, libertara o Rio de Janeiro da peste e da febre amarela”, indo a Belo Horizonte para “ver a organização da nova filial e, ao mesmo tempo, visitar o discípulo e amigo”.[16] O amigo era Ezequiel Dias, médico e diretor da filial mineira de Manguinhos, fundada em 1907. Pelas notícias de jornal é possível mapear que ele chegou à capital mineira no dia 11 de abril de 1908, “acompanhado de sua exma. família, acha-se hospedado em casa do estimado e competente médico sr. dr. Ezequiel Dias”.[17] Tratava-se, portanto, de uma viagem profissional e pessoal, já que, além de serem colegas e amigos, Oswaldo Cruz e Ezequiel Dias eram casados com duas irmãs, sendo, portanto, concunhados. Assim, Minas Gerais, além de destino profissional, era também referencial afetivo para Oswaldo Cruz.

Em meio a outros compromissos, o cientista foi homenageado pela classe médica mineira que, reunida em um almoço comemorativo, prestou-lhe tributo no dia 15 de abril de 1908. A imprensa informou que estavam presentes diversas autoridades, integrantes dos três poderes, como Benjamin Jacob, prefeito de Belo Horizonte, Prado Lopes, presidente da Câmara dos Deputados, e representantes de jornais locais. Assim, para além de uma atividade de classe, no caso a médica, a recepção se revestiu de uma oficialidade condizente com a nova reputação de Oswaldo Cruz. Foram listados entre os presentes, como membros da comunidade médica-científica, “drs. Borges da Costa, Cícero Ferreira, Cornélio Vaz de Mello, João de Miranda Lima, Ezequiel Dias, Hugo Werneck, Olyntho Meirelles, Virginio Bhering, José de Paula Camara, Francisco Magalhães, Honorato Alves e Henrique Marques Lisboa”.[18] Muitos desses nomes tiveram um papel fundamental na formação do campo da saúde do estado, figurando entre os fundadores, em 1911, da Escola de Medicina de Belo Horizonte.[19] Ao fim do banquete, cujo brinde coube a Cícero Ferreira, Oswaldo Cruz agradeceu a homenagem e assinou “todos os cartões de menu que foram distribuídos a seus convivas”.[20] Não era raro, naquela época, que as pessoas colecionassem cardápios de ocasiões especiais pois, além da recordação, os menus dos eventos chiques eram visualmente atrativos, na maioria dos casos escritos em francês. A imprensa reproduziu a lista dos pratos servidos, de inspiração europeia, mas com um toque regional. Uma das iguarias citadas ganhou a pitoresca denominação, em francês, de “Filet de porc á la mineira”.[21] A assinatura de Oswaldo Cruz nos cardápios ressaltava a sua posição de indivíduo de destaque; seu nome, plasmado em papel, evocava a presença de alguém alçado à condição de símbolo dos anseios de progresso do país.

O nome do cientista ultrapassou os gabinetes dos políticos e as honrarias dos pares, sendo apropriado das mais diversas formas. Fato interessante, e que evidencia o quão rápido a reputação de Manguinhos e de Oswaldo Cruz penetraram na mente da população mineira, é que em 1917 a imprensa noticiou a prisão de um farsante que, atuando em Minas Gerais, enganava fazendeiros, fazendo-se passar por representante e médico[22] de Manguinhos: “andava “registrando” fazendas no Instituto Oswaldo Cruz […] mediante o pagamento […] com direito ao fornecimento gratuito de vacinas […]. Não houve fazendeiro abordado que não ‘caísse’”, pois o estelionatário portava “talões, encimados com a marca do Instituto Oswaldo Cruz, com os tubos de vacina, com os pequenos petrechos cirúrgicos…”.[23] Fica claro que, se o golpe fez muitas vítimas, é porque, já em fins da década de 1910, mesmo no interior mineiro rural, os nomes do cientista e da Instituição estavam consolidados, e que o uso da vacina era aceito, e demandado. As referências ao pesquisador também começaram a aparecer na designação de empreendimentos comerciais mineiros, principalmente relacionados aos serviços de saúde, desejosos de vincular seus negócios aos feitos do famoso médico. Assim, em 1909, “Foi fundado na cidade de Bello Horizonte O Centro Odontológico Oswaldo Cruz”,[24] e, em 1933, propaganda do estabelecimento Casa Oswaldo Cruz, localizado na capital, anunciava “tudo o que se usa na moderna clínica e na moderna cirurgia”.[25]

Oswaldo Cruz faleceu em fevereiro de 1917, mas seu nome perdurou no imaginário mineiro. Mesmo que a filial de Manguinhos em Minas Gerais tenha sido estadualizada em 1936, a comunidade científica reunida por Oswaldo Cruz expandiu-se, gerando novos pesquisadores e inspirando a criação de outras instituições de saúde.

Atualmente, no século XXI, a Fiocruz se destaca como uma das instituições científicas mais importantes do país, atuando na linha de frente do combate a várias doenças, principalmente diante da pandemia de Covid-19. Suas pesquisas e iniciativas salvam vidas e produzem conhecimentos nas horas mais dramáticas do Brasil. Nos dias de hoje, quando a Fiocruz completa, em maio de 2020, 120 anos de existência, cabe ao Instituto René Rachou – Fiocruz Minas, a honra de multiplicar, em terras mineiras, o trabalho de Oswaldo Cruz.

 

 

Projeto Memória. Trajetória histórica e científica do Instituto René Rachou – Fiocruz Minas.

Coordenadores: Dr.ª Zélia Maria Profeta da Luz; Dr. Roberto Sena Rocha.

Historiadora: Dr.ª Natascha Stefania Carvalho De Ostos.

 

Texto de: Natascha Stefania Carvalho De Ostos

 

 

 

[1] CARVALHO, José Murilo de. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

[2] BENCHIMOL, Jaime (org.). Manguinhos do sonho à vida. A ciência na Belle Époque. Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz, 1990, p. 12.

[3] OSTOS, Natascha S. C.. Manguinhos em Minas Gerais. Um panorama da criação da filial mineira do Instituto Oswaldo Cruz. Belo Horizonte: Fiocruz Minas. Disponível em: <http://www.cpqrr.fiocruz.br/pg/manguinhos-em-minas-gerais-um-panorama-da-criacao-da-filial-mineira-do-instituto-oswaldo-cruz/>.

[4] MAGALHÃES, Octávio De. Ensaios. Belo Horizonte: Ed. Faculdade de Direito de Minas Gerais, 1957, p. 183.

[5] Estudo publicado na revista O Brazil Medico. Disponível em: <http://homolog.bvsoswaldocruz.coc.fiocruz.br/lildbi/docsonline/editor/registro-clinico_8.pdf>.

[6] KROPF, Simone Petraglia. Doença de Chagas, Doença do Brasil: ciência, saúde e nação, 1909-1962. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2009, p. 133.

[7] CHAVES, Bráulio Silva. Os primeiros tempos: a ciência moderna. In: STARLING, Heloisa M. Murgel; GERMANO, Lígia; MARQUES, Rita de Cássia. Fundação Ezequiel Dias. Um século de promoção e proteção à saúde. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007, p. 51.

[8] Minas Gerais, juntamente com São Paulo, possuía a maior bancada no Congresso republicano. Sua elite política apresentava grau de coesão suficiente para garantir que, no âmbito nacional, agissem de forma relativamente coordenada. VISCARDI, Cláudia Maria Ribeiro. O teatro das oligarquias: uma revisão da política do café com leite. Belo Horizonte: C/Arte, 2001.

[9] D’AVILA, Cristiane. Peste da Manqueira. Disponível em: <http://brasilianafotografica.bn.br/?tag=peste-da-manqueira>, jun. 2018.

[10] O Pharol. Juiz de Fora, ano XI, n. 96, 22 de abril 1906, p. 1.

[11] Para um perfil do médico, consultar o site da Academia Mineira de Medicina. Disponível em: < http://www.acadmedmg.org.br/ocupante/cadeira-36-patrono-hermenegildo-rodrigues-villaca/>.

[12] SOUZA, Ioneide Piffano Brion de. Verbete. PALETTA, Constantino Luís. CPDOC, FGV. Disponível em: <https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/>.

[13] Dr. Oswaldo Cruz. O Pharol, Juiz de Fora, ano XL, n. 122, 24 de maio 1906, p. 1.

[14] Dr. Oswaldo Cruz. O Pharol, Juiz de Fora, ano XL, n. 123, 25 de maio 1906, p. 1.

[15] BRITTO, Nara. Oswaldo Cruz. A construção de um mito na ciência brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 1995, p. 32

[16] MAGALHÃES, Octávio De. Ensaios, Ibidem, p. 191.

[17] Minas Gerais. Belo Horizonte, n. 89, 13 de abril 1908, p. 4.

[18] Dr. Oswaldo Cruz. Minas Gerais, Belo Horizonte, 16 de abril 1908, p. 2.

[19] DUARTE, Regina Horta; OSTOS, Natascha Stefania Carvalho; NOGUEIRA, Fernanda Schiavo. O campus saúde da UFMG. Universidade Federal de Minas Gerais, 2007.

[20] Dr. Oswaldo Cruz. Minas Gerais, Belo Horizonte, 16 de abril 1908, p. 3.

[21] Idem, p. 2.

[22] Seção Judiciária. O Pharol, Juiz de Fora, ano LII, n. 136, 10 jun. 1917, p. 1.

[23] Um estellionatario viajante. A Noite, Rio de Janeiro, n. 1.875, 09 mar. 1917, p. 4.

[24] Revista da Semana, Rio de Janeiro, n. 488, 19 set. 1909, s./p..

[25] Revista Bello Horizonte, Belo Horizonte, dez. 1933, p. 22.